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sábado, 26 de novembro de 2016

O que é o Desenvolvimento Generalizável





É o desenvolvimento que pode ser levado a todos.
O que tem sido entendido como desenvolvimento é um processo acumulação concentradora, isto é, um processo de acumulação de poder, conseguida pela apropriação crescente de recursos naturais e humanos. Através de séculos, minorias têm se apropriado de forma crescente do uso dos recursos naturais e do trabalho, devastando os recursos naturais e superexplorando os trabalhadores. É um processo, portanto, que jamais poderá ser levado a todos, pois as melhorias que ele leva a alguns dependem da exploração de muitos outros. Esse processo se verifica também ao nível de países, quando alguns países vão aumentando seu poder pela expropriação dos recursos naturais e do esforço de trabalho de muitos outros países. E os contrastes assim se ampliam sempre, embora se difunda a ilusão de que os dominados vão “chegar lá”, enquanto a realidade é que os recursos naturais da Terra já estão se esgotando, impedindo que até mesmo os dominadores “continuem lá”. Ao mesmo tempo, a luta pelo poder divide e enfraquece a todos. Até ao nível máximo do poder mundial, onde há a disputa entre seus integrantes, agora entre homens já enlouquecidos pela enorme acumulação que manejam, a ponto de alguns já pretenderem reduzir a população mundial, para que sobrem recursos para a manutenção dos padrões de desperdício dos países ricos, embora esteja provado que ao nível atual ainda haja recursos para que todos vivam bem, sendo na verdade o real problema mundial a má distribuição de recursos. Não é possível que as pessoas de bom senso continuem tolerando essa série de absurdos. O Desenvolvimento Generalizável consiste, ao contrário, em um processo sensato de progressiva redistribuição de benefícios, em direção a uma sociedade, não de iguais, mas de iguais oportunidades.


 

  Oxfam

 Evidências da extrema concentração
             
São aqui reunidos alguns testemunhos sobre a extrema concentração a que se chegou na época atual, e seus efeitos devastadores.

Poder global
Um estudo da Universidade de Zurich (Suíça) revelou que um pequeno grupo de 147 grandes corporações transnacionais, principalmente financeiras e mineiro-extrativas, na prática controlam a economia global.

Desigualdade mundial 
A renda das 100 pessoas mais ricas poderia acabar com a miséria no mundo. A renda líquida obtida em 2012 pelas 100 pessoas mais ricas do mundo, 240 bilhões de dólares, poderia acabar quatro vezes com a extrema pobreza no planeta. O mundo hoje está construído para ampliar a desigualdade e não há sinais de mudança.  A informação está num relatório da ONG britânica Oxfam.

A concentração da riqueza        
Apenas 85 pessoas no mundo detêm 46% de toda a riqueza produzida no planeta.  Mesmo percentual de metade da população – segundo relatório divulgado no Fórum Econômico de Davos, na Suíça. O documento realça a incapacidade de políticos e líderes empresariais em deter o crescimento da desigualdade econômica.

 A má distribuição dos recursos
O estudo das Nações Unidas The future of the World Economy, coordenado pelo Prêmio Nobel  Wassily Leontief, deixou claro que o maior problema do mundo não é a escassez de recursos, mas sua má distribuição, especialmente com respeito a alimentos. 

Pobreza extrema
Dezenas de milhões de pessoas no mundo estão submetidas a condições abjetas de pobreza. 
US Government – The Global 2000 Report to the President (Carter)

Consumo de minerais
Em três décadas o mundo consumiu cerca de quatro vezes a quantidade de minerais consumida durante toda a história anterior da civilização.
Também de The Future of the World Economy   

Regime alimentar e capacidade da Terra
Se todo o mundo comesse como um americano, seria necessário dispor de cinco   Terras.
Terre, terriens et statistiques  (Nações Unidas)

Fome e desperdícios 
As Nações Unidas informam: 925 milhões de habitantes da Terra passam fome atualmente. Uma criança morre de fome a cada seis segundos.  222 milhões de toneladas de alimentos são desperdiçadas a cada ano nos países ricos, o que equivale  aproximadamente ao total de alimentos produzidos a cada ano na África. 
          

Gastos militares e fome 
Um levantamento do Banco Mundial informa que menos de 5% dos investimentos militares globais, que somam cerca de US$ 1,7 trilhão por ano, já seriam suficientes para combater a fome e a extrema pobreza, preservar o meio ambiente e prover melhores condições sociais para as populações mais carentes do mundo.

Padrões insustentáveis

As principais causas da deterioração ininterrupta do meio ambiente são os padrões insustentáveis de consumo e produção, especialmente nos países industrializados.             Conferência das Nações Unidas sobre meio ambiente e desenvolvimento.

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sábado, 19 de novembro de 2016

Os custos da hipertrofia urbana e o papel dos subsídios








O diferencial de renda rural–urbano, necessário para a industrialização, vai viabilizando uma série de atividades, que passam a proliferar na áreas urbanas, aproveitando a concentração de renda que beneficia consumidores urbanos  Mas as cidades vão adquirindo dinâmica própria de crescimento, que transcende a industrialização. Tanto essas atividades, como  as atividades industriais, criam empregos, atraem mais pessoas, e forçam portanto mais serviços urbanos, como também mais recursos públicos para pagar por eles.

Algum grau de urbanização é desejável socialmente. É mais barato, por exemplo, levar os serviços de educação e saúde a pessoas agrupadas, do que a pessoas dispersas no campo. Ademais, há a vantagem da convivência. As aldeias européias, que são comunidades rurais, são um exemplo dessas vantagens.  Até um determinado nível, a urbanização vai gerando as chamadas economias de escala, no caso, os menores custos dos serviços. A partir de certo ponto, no entanto, o crescimento passa a gerar também deseconomias de aglomeração, isto é, custos gerados pela excessiva concentração de pessoas – transporte público, sobrecarga sobre os pavimentos, custo maior para o abastecimento de água e energia, acúmulo de lixo, poluição de vários tipos, etc. O ponto ótimo de urbanização seria portanto aquele em que as deseconomias de aglomeração igualassem as economias de escala – antes, se perderiam economias de escala; depois, as desvantagens superariam as vantagens. 

Esse ótimo de urbanização variará de acordo com a evolução técnica e as mudanças de hábitos; mas é certo que as grandes concentrações urbanas de hoje estão muito além desse ótimo, gerando enormes deseconomias. Mas o crescimento continua, porque os governos passam a subsidiar os serviços urbanos, permitindo que novas empresas venham ali se instalar, aumentando a renda dos impostos municipais, embora aumentem em maior proporção as deseconomias de aglomeração.  Mas por essas deseconomias ninguém tem consciência de estar pagando – são externalidades que recaem sobre o conjunto da sociedade. No entanto  as empresas que ali se instalarem se beneficiarão com a facilidade de fechar negócios, com a facilidade de recrutar mão-de-obra, com a dimensão do mercado local e outras vantagens, sem no entanto pagar pelas deseconomias de aglomeração. E na medida em que esse crescimento continue, aumentarão também os subsídios públicos, normalmente então requerendo recursos de arrecadação de diferentes níveis de governo. Trata-se pois de um importante processo de apropriação de renda, porque, através de impostos, contribuintes não residentes pagarão,  com parte de sua renda pessoal,  pelas deseconomias geradas por esses grandes centros. Assim, a eliminação dos subsídios interromperia a hipertrofia urbana e a apropriação da renda de não beneficiários, enquanto propiciaria uma ocupação mais homogênea do território, com vantagens econômicas, sociais e ambientais.

Em vez desse processo irracional de outorga de subsídios, seria lógica a adoção de um princípio semelhante ao que orienta os defensores do equilíbrio ambiental – o princípio do poluidor-pagador. Aqui se trataria de adotar o princípio do beneficiário-pagador, isto é, quem aufere os benefícios deve pagar pelos custos, o que desestimularia a hipertrofia urbana e induziria uma ocupação mais homogênea do território. 

Pressionados pelos custos dos serviços urbanos, inclusive os da extensa burocracia ligada á sua complexa administração, as municipalidades dos grandes centros urbanos entram todas em situação financeira precária, necessitando apoio a níveis mais altos de governo. Isso é geral, comum a qualquer grande centro. Nova York – cronicamente endividada    é socorrida com frequência por avais do tesouro federal. Paris é um sorvedouro de recursos de toda a França, induzindo protestos das demais áreas, e assim por diante. Mas nesses países ricos há de onde tirar os recursos, enquanto no Terceiro Mundo isso custa simplesmente mais miséria. São recursos escassos, necessitados para a expansão de atividades produtivas e a elevação do nível de capitalização humana, imobilizados em equipamento urbano, que é improdutivo.

Mas como é possível que a tão altos custos, e aliás com a  qualidade da vida aí declinando, essas aglomerações urbanas continuem crescendo? Isso só se dá porque seus serviços urbanos são subsidiados, isto é, o poder público cobra aos usuários, direta ou indiretamente, preços inferiores aos custos reais. E assim tem sido durante todo o processo de desenvolvimento urbano – as tarifas muitas vezes não cobrem sequer os custos de operação, e quase nunca cobrem os custos de construção. Para essas construções, as municipalidades recebem empréstimos  estaduais, federais e até créditos externos, que não alcançam resgatar.

As coletividades nacionais arcam, portanto, com os custos de urbanização dos grandes centros. Se fosse imposta a regra de cobrar aos usuários os custos reais dos serviços, essas grandes cidades se esvaziariam. Se a regra sempre houvesse existido, elas nunca se teriam formado.

O desenvolvimento industrial e urbano no Terceiro Mundo vai assim continuando, com custos econômicos, sociais e ambientais crescentes. Mesmo nas áreas mais privilegiadas pelo processo – os grandes centros – as condições de vida pioram. Louva–se a atividade cultural aí desenvolvida, mas os trabalhadores não têm acesso a ela, como não têm acesso aos “prazeres da vida noturna”, isto é, o lazer comercializado (eles não têm dinheiro para isso, e têm de levantar cedo). Os trabalhadores apenas sobrevivem penosamente nesses grandes centros, não consumindo os bem que produzem, não morando nos edifícios que constroem, somando ás muitas horas de trabalho as muitas horas de transporte. E há a poluição do ar, a poluição sonora, a poluição visual, a poluição social...No século passado, houve quem louvasse a urbanização por livrar os trabalhadores da “estupidez da vida rural”. Hoje, no entanto, eles estão sujeitos á estupidez da vida nos grandes centros. 

Se assim é, restariam as aglomerações de tamanho sensato, que otimizem o uso dos recursos, e não dependam de subsídios – onde a vida será física e mentalmente mais saudável, as possibilidades de participação maiores, e onde pode também haver acesso á cultura, através dos meios de comunicação, ou da própria criatividade da população local. Chegar a isso passa pela eliminação progressiva da apropriação concentradora de recursos, do que resultaria uma elevação progressiva dos padrões nas áreas rurais e nas pequenas localidades, em paralelo a uma diminuição do ritmo de crescimento, e posterior estabilização, dos grandes centros, e – a longo prazo – uma nova estrutura de ocupação do território, mais homogênea. Ademais, a sociedade seria aliviada de boa parte do encargo de pagar por subsídios.

Subsídios públicos são realocação de recursos, pagos pela coletividade, sendo o recurso transferido para empresas ou para programas e projetos, em benefício de regiões ou entidades específicas, alheias maiormente a quem pagou pelo benefício, como ocorre amplamente no caso do desenvolvimento urbano. O subsídio gera estímulos de um lado, mas desestimula de outro. Nem sempre se justificam os subsídios, pois muitos projetos são auto-financiáveis.    Mas com frequência o poder público não lança mão das oportunidades de auto-financiamento,  pagando então total ou parcialmente com recursos a serem  obtidos por empréstimos, que aumentam portanto a dívida pública, em outro encargo que recairá também sobre a coletividade. 

Isso poderia no entanto ser evitado, pois os investimentos públicos, se viáveis, é porque podem ser auto-financiados. Aliás, inversamente, se não viáveis, é porque não devem ser implantados,  Em caso algum  é sensato que o governo pague a obra, isto é, a coletividade a pague, deixando os beneficiários livres de qualquer encargo. O correto, portanto, é obedecer ao que tenha sido concluído no estudo de viabilidade de um projeto público. Se inviável, não se o faz; se viável, é porque pode, e deve, ser auto-financiado, ficando o governo, e portanto a coletividade, livres do encargo dos subsídios, e aliás também do encargo das dívidas contraídas para pagar pelas muitas outras concessões de subsídios, isto é, pelas muitas outras socializações de custos.

A isso  se acresçam os subsídios diretos ás exportações, os subsídios á importação de equipamento pelas indústrias, os subsídios á importação de insumos, o crédito subsidiado ás atividades privilegiadas pelo modelo econômico, as isenções de imposto etc.; como ainda podem ser somados os custos – não pagos pelas empresas – dos danos ambientais e sanitários que causam, bem como os custos, assumidos pelos governos, da maior parte da formação de pessoal qualificado para as empresas, e da pesquisa básica de que as empresas se beneficiam.

Nesse quadro, é natural que os governos mergulhem em déficits gigantescos, pelo que se culpa – candidamente – o gasto com o funcionalismo. Há desperdício com o funcionalismo, mas a grande maioria dos funcionários é necessária para manter funcionando a estrutura administrativa requerida pelo modelo econômico prevalecente. Os desperdícios efetivos com o funcionalismo, portanto, são insignificantes, se comparados aos gigantescos dispêndios governamentais em apoio a esse modelo econômico inviável.

Por tudo isso, o bom senso recomenda que seja adotado, para nortear a política de investimentos do setor público, o critério do Estado captar os benefícios de seus investimentos,. Recuperando assim os recursos investidos, o Estado pode reinvestir esses recursos em outros projetos, sem ter de aumentar indefinidamente a dívida pública.
A não racionalização do financiamento dos investimentos públicos generaliza o recurso imediatista ao crédito, que resulta ser com frequência o crédito externo. O resultado geral dessas distorções é que não haja atualmente países não endividados.

DÍVIDA PÚBLICA % PIB - LISTA DE PAÍSES
Último 
Anterior
Maior
Menor
104.17
2015-12

103
122
31.7
%
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90.70
2015-12

92
92
64.9
%
Anual
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43.90
2015-12

41.1
43.9
20.5
%
Anual
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2015-12

226
229
50.6
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Anual
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71.20
2015-12

74.7
81
54.8
%
Anual
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89.20
2015-12

88.2
89.2
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Anual
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96.10
2015-12

95.3
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20.7
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Anual
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2015-12

66.2
84.2
66
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2015-12

132
133
90.5
%
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2015-12

56.8
60.9
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2015-12

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2014-12

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2015-12

16.3
99
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2015-12

99.3
99.3
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43.20
2015-12

28.6
37.2
17.1
%
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2015-12

24.9
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27.00
2015-12

24.9
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