No sistema em que vivemos,
tanto as empresas produtoras de bens, como as comerciais, padecem da
necessidade de crescimento constante, ou perderão o mercado para concorrentes.
Por sua vez, compelidas pela propaganda comercial, e pela neurótica busca
constante por padrões elevados de consumo, que lhes conferem prestígio, as
pessoas tendem a consumir sempre mais. Enquanto o progresso técnico permite
lançar constantemente novos produtos no mercado, incrementando produção e
consumo. Todos crescem juntos, até mesmo a produção e uso de armas, e a
indústria de materiais de construção, para reconstruir o que as armas destroem.
O descaso com o meio ambiente multiplica os agentes transmissores de doenças,
bem como, para tratá-las, aumenta a produção da indústria químico-farmacêutica.
É todo um abrangente sistema voltado
para o aumento da produção e do consumo, a despeito dos danos sociais e ambientais que causa. Um
sistema que funciona pela apropriação de recursos naturais e esforço de
trabalho mundo afora, para alimentar superconsumo em áreas privilegiadas. Ante
a ameaça de esgotamento dos recursos naturais, já se cogita, na cúpula desse
sistema, na redução da população mundial, para que sobrem recursos para
alimentar as economias de desperdício. É tudo insensato, irresponsável, sob a
direção de pessoas tresloucadas pelo excesso de poder que detêm. Tínhamos um
agradável planeta para habitar, mas resolvemos destruí-lo – nós
incluídos.
Qual a lógica dessa tendência
ao suicídio coletivo?
Por quê cogitar da redução da
população mundial, se poderemos obter o mesmo efeito reduzindo os desperdícios.
Há estudos, feitos nos próprios Estados Unidos, que mostram que a eliminação
dos desperdícios de alimentos, ocorridos nos lares americanos, seria suficiente
para acabar com a fome na África – o continente onde morrem de fome, a cada
ano, mais de um milhão de pessoas, mas de onde continuam sendo arrancadas
grandes quantidades de recursos naturais a baixos preços.
Até quando vamos tolerar
absurdos como esses?
Somos seres humanos e, como
qualquer animal, deveríamos ser solidários com nossa espécie, mas continuamos
matando humanos em quantidade crescente. Para quê?
Na linha do horizonte, porém,
podemos divisar um mundo diferente, um mundo muito melhor, que está ainda ao
nosso alcance. Basta que resolvamos adotar uma progressiva reorientação da
evolução sócio-econômica, orientada pelo bom senso e objetivando o equilíbrio.
Tanto os meios, como os fins, de um processo como esse são viáveis, já o
demonstraram estudos prévios de uma Conferência Global que seria realizada em
1980, mas não o foi devido a manobras políticas escusas. Pressionemos pela nova
convocação de uma Conferência Global, com os mesmos fins. Mostremos que
entre as pessoas paralisadas pelo medo,
ou pela aspiração a passar para o lado beneficiário, ainda há um número
suficiente de pessoas conscientes e destemidas, capazes de acionar um processo
de transformações, que irá crescendo, em direção a um mundo de dignidade e
confiança. Podemos, e devemos fazê-lo. A Terra é o nosso único mundo. E esta a
única vida de todos nós. Desfrutemos a vida na Terra, respeitando-a.
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